segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Maçons realizam protesto contra a corrupção no País

Mobilização reuniu cerca de 100 pessoas, que cantaram o Hino Nacional

De forma pacífica e ordeira, representantes de lojas maçônicas de Sorocaba participaram ontem, pelas ruas centrais de Sorocaba, de um ato em protesto contra a onda de corrupção no País. Alguns cartazes carregados pelos manifestantes pediam, também, o impeachment da presidenta Dilma Roussef (PT). Os participantes não gritaram palavras de ordem, mas cantaram, várias vezes, durante a passeata, o Hino Nacional. Calcula-se que cerca de 100 pessoas tomaram parte na mobilização.

Com apitos, o grupo seguiu da praça Frei Baraúna com destino à rua Cesário Mota, descendo as ruas São Bento, Quinze de Novembro, e, desta, seguiu pela Souza Pereira até a Álvaro Soares, 7 de Setembro, Professor Toledo para retornar ao local da concentração. O presidente da loja Brasil III, Evandro Correa da Silva, explicou que o manifesto serviu para resgatar a combatividade da instituição. "A maçonaria sempre esteve presente nos embates políticos e, agora, soma ao clamor das ruas. Foi a forma encontrada para expressarmos nossa indignação."


Além da presidente da República, os cartazes expressaram, também, insatisfação com a representatividade política. "Não vandalize, não saqueie. Já tem 500 deputados fazendo isso", dizia uma das peças exibidas. "Esperamos, com essa atividade, ajudar no processo de conscientização e, também, deixar claro que estamos juntos nos momentos cruciais para o país, como o atual", disse Correa.


Em várias regiões do País, os maçons têm marcado presença nos manifestos. No Rio de Janeiro, no começo deste mês, a instituição saiu às ruas empunhando bandeiras, fazendo o que a imprensa chamou de "linha maçônica mais popular". Em razão do engajamento, o Palácio do Lavradio, tradicional e histórico símbolo maçom, foi colocado à disposição dos estudantes universitários. A participação, portanto, não chega a ser novidade. Na França, a instituição foi apontada como um dos grupos fortes que apoiou a aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo em meio a uma onda de protestos de ultradireitistas. 

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