O Comando de Aviação de Combate (Air Combat Command – ACC) da USAF está mantendo no chão os aviões que não estão programados para treino imediato, disseram fontes oficiais nesta quarta-feira. O motivo é a paralisação (“shutdown”) do governo.
Cerca de 75% dos funcionários civis do comando estão de licença não remunerada e os 25% restantes estão concentrados em missões fundamentais, informou o tenente-coronel Tadd Sholtis, porta-voz do ACC.
As tripulações vão voar “caso seja necessário um deslocamento”, disse Sholtis. Isso significa que as equipes que serão enviadas para o exterior entre hoje e meados de janeiro “precisam estar totalmente treinadas em nível de combate”, disse ele.
A ACC não tem uma lista ainda de todos os esquadrões afetados pelo “shutdown”. Todas as bases continuarão a ter um esquadrão em condições de voo, exceto em Mountain Home (estado de Idaho), que só vai ver jatos estrangeiros voando durante o “shutdown”, enquanto um de seus esquadrões de F-15E é deslocado para o exterior.
A ordem de paralisação ocorre cerca de três meses depois da ACC ordenar o fim do “groudeamento” de 17 esquadrões de combate devido ao “sequestration”. Naquele momento também foi permitido que apenas os esquadrões que estavam programados para missões no exterior continuassem voando integralmente como se estivessem em missões de combate.
O ACC não informou se esquadrões adicionais voariam com uma taxa reduzida, sob a orientação atual.
Além disso, o ACC disse que as unidades de treinamento de voo cujos alunos são necessários imediatamente para “missões operacionais” – F-22, MC-12 Liberty e esquadrões de aviões pilotados remotamente – ainda estão voando.
O ACC tem 7.500 civis de licença, sendo os restantes 2.500 isentos.
“Continua a haver uma grande demanda para o poder aéreo durante a paralisação e, infelizmente, temos menos pessoas apoiando apenas operações moderadamente reduzidas”, Sholtis disse em um e-mail. “Se a paralisação atual persistir, pode ser necessário para trazer mais pessoal de volta ao trabalho, a fim de continuar a apoiar as necessidades operacionais”.
Fonte: Poder Aéreo - Military Times
Fonte: Poder Aéreo - Military Times
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